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publicado em: 07/05/2012 - 12:00 hr
Preço da cesta básica volta a subir
Em abril, o preço dos produtos subiu em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo DIEESE. Em Florianópolis, esse valor correspondeu a 45.07% do salário mínimo.

Entre as capitais pesquisadas pelo DIEESE em abril, a cesta básica mais barata foi a de Aracaju, com valor de R$192,52 - aproximadamente 70% do valor em relação à cidade mais cara (São Paulo). Em Florianópolis, sexta cidade mais cara, o valor foi de R$257,90, aumento de 0,93% em relação a março. Esse valor corresponde a 45.07% do salário mínimo líquido. Os itens com maior aumento na cidade foram a batata (14,17%), o tomate (6,63%) e a manteiga (4,08%). Já os itens que sofreram maior redução de preços foram a farinha de trigo (-8,72%), o feijão preto (-2,33%) e a banana branca (-1,86%).

No geral, os itens com maior aumento foram o óleo de soja - que ficou mais caro em 14 cidades - e o feijão - mais caro em 12 cidades. No acumulado de 2012, seis cidades tiveram queda no preços nos produtos, sendo a maior redução em Vitória (-4,81%). Nesse período, a capital que sofreu o maior aumento foi João Pessoa (6,24%).

Ao longo do último ano, a cidade em que os preços mais subiram foi Recife (10,86%) e três cidades tiveram redução: Natal, Rio de Janeiro e Goiânia. Nesse mesmo período o pão subiu de preço em todas as cidades pesquisadas, exceto Porto Alegre; o preço do leite aumentou em 13 cidades, principalmente em Natal (15,93%), Recife (12,33%) e Brasília (11,21%); e o tomate ficou mais barato em todas as cidades: em 11 delas houve queda de mais de 20%, como ocorreu no Rio de Janeiro (-49,48%), Fortaleza (-38,99%), Vitória  (-37,97%), Natal (-35,16%) e Florianópolis (-29,76%). Ao longo do último ano, a batata também sofreu acentuada queda (-19,88%) em Florianópolis.

O salário mínimo constitucional - valor necessário as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência - ficou em R$ 2.329,35. A jornada de horas de trabalho necessárias para se adquirir 

Para adquirir a cesta básica, a jornada de trabalho média, em relação ao salári mínimo, foi de 85 horas e 53 minutos, uma hora a mais  que o tempo exigido em março. Em relação ao tempo de trabalho necessário em abril de 2011, porém, houve queda significativa, uma vez que a jornada exigida correspondia, então, a 94 horas e 41 minutos.  

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fonte: Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE)



 
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